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O BC indica uma possível alta futura da Selic, mas a expectativa de redução nos preços dos combustíveis pode ajudar a aliviar a inflação.

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    EntreNotícias
  • 19 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central adotou uma postura mais rigorosa nesta quarta-feira (18) ao divulgar um aumento de 0,25 ponto percentual na Selic, a taxa básica de juros da economia. No comunicado, o BC indicou que o aumento pode ser ainda mais significativo nas próximas reuniões até o final do ano, dependendo do cenário econômico. Ou seja, a taxa, que agora está em 10,75% ao ano, pode sofrer elevações de 0,5 ponto percentual em encontros futuros.

Entretanto, existem possíveis boas notícias no horizonte que podem contribuir para aliviar essa pressão inflacionária no país. Por exemplo, a redução dos juros nos Estados Unidos, anunciada também nesta quarta pelo Federal Reserve, o banco central americano. Com juros mais baixos nos EUA e mais altos no Brasil, o dólar tende a cair. Assim, a Petrobras pode acabar diminuindo o preço dos combustíveis – especialmente do diesel – no curto ou médio prazo.



Atualmente, os preços internacionais dos combustíveis estão mais baixos do que no Brasil. Isso sugere que a Petrobras pode ter margem para diminuir os preços da gasolina e do diesel. No entanto, a estatal tem aproveitado a queda no valor do barril para fortalecer seu caixa.

Nos meses anteriores, a alta do dólar pressionou os custos da Petrobras, que manteve os preços estáveis. Agora, com a situação invertida, a empresa está ajustando seu balanço financeiro.

Se a queda do dólar se confirmar e for significativa, a Petrobras pode realmente ter espaço para reduzir os preços ao consumidor, especialmente do diesel, que atualmente está mais caro no Brasil do que no exterior. A diferença para a gasolina não é tão relevante.

Uma redução no preço do diesel impactaria diversas cadeias de produção no país, uma vez que os produtos no Brasil são predominantemente transportados por rodovias, em vez de ferrovias ou navios.

Por enquanto, a Petrobras não anunciou nenhuma alteração em seus preços. No entanto, analistas de mercado acreditam que essa redução pode se tornar inevitável em breve, considerando o novo cenário econômico após a queda dos juros nos EUA e o aumento no Brasil.


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